Você já percebeu que a memorização das informações é mais eficiente quando você escreve e faz anotações que façam sentido pra você? Essa regra vale para a maioria das pessoas, tanto nos estudos, nas reuniões de negócios quanto na vida pessoal. Isto porque, segundo o professor e especialista em memorização Paulo Henrique Lyma, o cérebro precisa de estímulos e a escrita, assim como a leitura, exerce esse efeito sobre ele. A capacidade de fixar mais as informações se expande quando os conteúdos são anotados.
Fazer anotações também gera mais produtividade de tempo, porque prioriza as atividades, especialmente se escrito à mão. Se resumimos as informações, criamos gatilhos mentais que facilitam o seu resgate, aumentando a capacidade de conhecimento e assimilação. Nesse contexto, as agendas, planners e blocos de anotações exercem uma funcionalidade de extrema importância ainda hoje, apesar do uso dos eletrônicos e da Internet, porque as atividades são muitas e o tempo parece ser cada vez mais curto.
Sabemos que em tempos dominados por notebooks, tablets e smartphones, cada vez menos cultivamos o hábito de registrar informações à mão, escrever cartas, cartões, mas o antigo método é excelente para a memória. Até porque, nenhum hardware é mais valioso para a rotina e tarefas do dia a dia do que o cérebro.
A memória é, no entanto, uma das funções cognitivas mais prejudicadas pela sobrecarga de informações trazida pela tecnologia. A era digital torna-se prejudicial para a assimilação de conteúdos, porque ao usar o teclado ou a tela touch de um celular podemos registrar uma quantidade maior de informações, mas isto não significa que o resgate ou o acesso no longo prazo será tão eficaz.
Por isso, acabamos esquecendo cada vez mais facilmente nomes, datas, prazos, telefones, endereços, letras de músicas e outros dados que antes pareciam fáceis de gravar. Ao digitar, processamos a escrita de forma mais superficial do que se escrevermos as palavras com um lápis ou caneta. Então já sabe: se quer decorar alguma coisa, anote e registre as ideias no papel. Ao escrever à mão, o foco é maior e o nosso sistema cognitivo é trabalhado de forma melhor, estimulando essa assimilação e o registro das informações por mais tempo.
Escrever à mão ajuda a memorizar conteúdos
Não é à toa que uma das ações de aprendizagem mais indicada é a elaboração de resumos. Ao estudar, passando a limpo as tarefas ou anotando o que foi falado em sala de aula, as pessoas acabam por memorizar mais os conteúdos. Outra técnica bastante indicada atualmente é a elaboração de mapas mentais e reuniões visuais, quando se utiliza amplo material de papelaria, sendo uma forma divertida e motivadora de se concentrar e ativar o lado criativo do cérebro, juntamente com o lógico. As agendas e cadernos também podem nos ajudar nisso.
Apesar do esquecimento ser considerado uma característica normal da modernidade, isso pode prejudicar o sucesso de qualquer profissional. Por isso o uso de agendas, blocos de anotações, flip charts e quadros é tão recorrente. Estes estão entre os recursos e técnicas indicadas justamente para recuperar a capacidade de se lembrar e tornar as reuniões mais produtivas.
O importante é transformar a informação a ser gravada em um registro manuscrito. Por isso é tão legal ter uma agenda sempre à mão: na bolsa, no bolso e no carro.
Veja abaixo alguns benefícios de escrever à mão:
- Estimula o cérebro;
- Destaca as informações a serem armazenadas;
- Ajuda a manter a concentração e determinar os objetivos almejados.
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